O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, apontaram nesta quinta-feira (23) Kofi Annan como enviado especial conjunto para a crise síria, anunciou a entidade internacional. Annan, predecessor de Ban na ONU, "irá proporcionar bons trabalhos com o objetivo de pôr fim a toda violência e às violações dos direitos humanos, e promover uma solução pacífica para a crise da Síria", de acordo com o comunicado da ONU. Há 11 meses, forças de segurança do presidente sírio, Bashar al-Assad, reprimem com violência os protestos de manifestantes pró-democracia, que exigem a sua renúncia e o fim do regime. Milhares de civis morreram na repressão aos protestos na Síria. É difícil confirmar os relatos do governo e da oposição, já que quase toda a imprensa estrangeira foi expulsa do país. A onda de protestos pró-democracia no norte da África e no Oriente Médio, que ficou conhecida como Primavera Árabe, já levou à queda dos governos de Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen.
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