A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, venceu por estreita margem as eleições internas do Partido Kadima realizadas na quarta-feira (17), anunciaram autoridades eleitorais nesta quinta. O resultado coloca a chanceler israelense em posição de suceder o primeiro-ministro Ehud Olmert, que renunciou ao cargo recentemente em meio a uma série de escândalos de corrupção. Numa disputa apertada, Livni recebeu 43,1% dos votos, contra 42% do general da reserva Shaul Mofaz, informou a justiça eleitoral israelense. Livni obteve apenas 431 votos a mais do que Mofaz.
Depois da confirmação do resultado, Mofaz e Olmert telefonaram para Livni para parabenizá-la pela vitória. Em um discurso para celebrar o triunfo, Livni manifestou o desejo de formar um novo governo "o mais rapidamente possível" e pediu união dentro do partido. "Eu começarei a me reunir amanhã com dirigentes de outros partidos representados no Parlamento para formar uma nova coalizão o mais rapidamente possível em face das sérias ameaças enfrentadas por Israel", disse.
Eli Yishai, líder do partido religioso ultraortodoxo Shas, do qual depende o futuro da coalizão, imediatamente impôs condições para participar de um governo chefiado por Livni. Ele não quer que o governo israelense negocie o futuro de Jerusalém e exige a elevação de um auxílio-família pago pelo governo, o que Livni rejeita. Livni, que vinha liderando as negociações com os palestinos, tem 42 dias para formar um novo governo caso queira evitar a antecipação de eleições em um momento no qual as pesquisas apontam o partido ultraconservador Likud como favorito.
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