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Os líderes dos protestos pró-democracia de Hong Kong cancelaram neste domingo (26) uma votação que decidiria se o grupo irá aceitar a proposta do governo para uma possível reforma eleitoral, justificando que os manifestantes não haviam sido devidamente consultados antes da convocação do referendo.

A votação que havia sido marcada para hoje e segunda-feira (27) aconteceria na área ocupada pelos manifestantes, em sua maioria estudantes, no distrito de Admiralty, no centro financeiro da cidade, e onde os protestos ocorrem há um mês.

Na terça (21), estudantes e governo se reuniram, e o Executivo ofereceu a possibilidade de enviar relatório a Pequim que expusesse a opinião dos manifestantes sobre o atual sistema de eleições de Hong Kong, no qual um comitê com pessoas ligadas ao governo chinês aprova os candidatos que podem disputar.

O governo acenou com a possibilidade de democratizar esse comitê com mais setores da sociedade. A primeira reação dos manifestantes, porém, foi a de rejeitar essa oferta e insistir em um sistema de candidaturas livres.

O ex-chefe de governo Tung Chee-hwa, o primeiro depois da devolução da ex-colônia britânica para a China, em 1997, pediu na sexta-feira (24) que os manifestantes deixem as ruas e disse que os protestos podem afetar a economia local.

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