Manifestantes inconformados com a decisão da Justiça dos EUA de não indiciar um policial branco pela morte de um homem negro desarmado se reuniram na noite desta sexta-feira em alguns dos pontos mais conhecidos de Nova York, no terceiro dia de protestos. Eric Garner, que supostamente vendia cigarros ilegalmente, morreu em julho, após ser contido a força por vários policiais, inclusive Daniel Pantaleo, que o segurou pelo pescoço, uma prática proibida em Nova York. A ação foi filmada e divulgada na internet.
Na quarta-feira, um júri decidiu que não havia motivos para indiciar o policial, o que desencadeou vários protestos. Nesta sexta-feira, os manifestantes se concentraram em pontos populares, como as lojas da Macy's e Apple, a praça Times Square e as ruas no entorno da tradicional árvore de natal do Rockefeller Center. O número de participantes, no entanto, diminuiu em relação aos dias anteriores, possivelmente afastados pela possibilidade de chuva.
Por volta das 19h (horário local), os manifestantes se concentraram em frente a loja da Apple na Quinta Avenida e deitaram no chão, surpreendendo os consumidores que passavam pelo local. Eles carregavam cartazes com dizeres como "Civil desarmado" e "Vidas de negros também importam" e repetiam as últimas palavras de Garner, capturadas no vídeo: "Eu não consigo respirar".
Os protestos desta sexta-feira foram basicamente pacíficos, mas houve um desentendimento com a polícia por parte de um pequeno grupo e uma pessoa foi presa. Desde quarta-feira, o total de presos passa de 300. Fonte: Dow Jones Newswires.
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