Funcionários americanos a bordo do navio de guerra USS Carl Vinson, que sepultaram o corpo de Osama bin Laden no mar, recusaram-se a discutir neste domingo o ataque que matou o líder da Al-Qaeda, refletindo a preocupação dos Estados Unidos com uma possível retaliação.
Autoridades da Defesa dos EUA adotaram medidas para garantir a segurança dos envolvidos no ataque em 2 de maio à casa de Bin Laden em Abbottabad, no Paquistão, particularmente da equipe SEAL da Marinha que participou do ataque que matou o terrorista mais procurado do mundo.
O porta-aviões ancorou sob forte proteção na baía de Manila no domingo, dando início a uma visita de quatro dias no porto. Esta é a primeira parada dos 5.500 marinheiros, pilotos e tripulantes do Carl Vinson apois meses de guerra no Iraque e Afeganistão, em que davam suporte ao comando que matou Bin Laden no Paquistão.
Todos os que estão a bordo receberam ordens para não discutir detalhes operacionais ao entrar em contato com o público pela primeira vez desde o ataque, disseram autoridades.
Questionado sobre como se sentia por fazer parte de uma missão histórica no Paquistão, o almirante Samuel Perez recusou-se a comentar. "Você sabe que eu não vou falar disso", disse ele a jornalistas a bordo do porta-aviões, mas acrescentou que "sendo da Marinha norte-americana, você faz parte da história todos os dias."
O Carl Vinson veio do mar do norte da Arábia, onde havia recebido a equipe SEAL, que carregou o corpo de Bin Laden após a sua morte. A embaixada norte-americana em Manila disse que os membros a bordo do porta-aviões vão participar de eventos esportivos, seminários e projetos de assistência comunitária com representantes filipinos. As informações são da Associated Press.
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