A presidente chilena, Michelle Bachelet, pretende realizar uma série de viagens na busca de consenso em torno de um nome para chefiar a União Sul-Americana de Nações (Unasul), disse nesta sexta-feira (15) o presidente boliviano, Evo Morales.
Durante a cúpula de julho do Mercosul, o Chile já havia informado sobre consultas para definir o novo secretário-geral da Unasul, acéfala desde a renúncia do equatoriano Rodrigo Borja.
"A presidente [Bachelet] tem muito desejo de visitar muitos países como presidente pró-tempore da Unasul", disse Morales a jornalistas em Assunção, onde assistiu à posse do presidente paraguaio, Fernando Lugo.
A Unasul, criada como instrumento de integração regional, fará sua primeira cúpula em outubro no Chile.
O ex-presidente argentino Néstor Kirchner foi cotado para chefiar o bloco, mas essa especulação depois perdeu força.
Morales disse que "há algumas diferenças" a respeito da indicação para o cargo, pois alguns países desejam que o secretário-geral seja um ex-presidente. "Eu teria muitos problemas, vou ter que trazer dos Estados Unidos", brincou Morales, referindo-se ao seu impopular antecessor Gonzalo Sánchez de Lozada, que vive nos EUA desde que renunciou ao cargo de presidente.
Morales agradeceu os colegas dos demais países por elegerem a cidade boliviana de Cochabamba como sede do Parlamento da Unasul, que é formada por todos os 12 países independentes da América do Sul.
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