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Depois do rei espanhol, Juan Carlos, e do presidente colombiano, Álvaro Uribe, a nova bronca internacional contra o presidente venezuelano, Hugo Chávez, partiu de Santiago: a presidente Michelle Bachelet disse que as intervenções de Chávez sobre uma disputa territorial entre o Chile e a Bolívia eram infelizes e lhe cobrou explicações acerca de suas declarações sobre o preço do petróleo durante a cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Em entrevista que será transmitida neste sábado, pelo canal 13 de televisão, no Chile, a presidente revelou que pediu a Chávez que interviesse para baixar os preços do petróleo. O presidente venezuelano, em contrapartida, disse que US$ 100 "era um preço justo" para o barril, o que teria levado Bachelet a lhe pedir explicações,

Além disso, ao chegar ao aeroporto de Santiago para a Cúpula Ibero-Americana, Chávez falou por mais de meia hora com jornalistas. Durante a entrevista, o líder venezuelano questionou o tema do encontro (coesão social) e apoiou a demanda da Bolívia para que o Chile lhe garanta o acesso ao mar - entre outras coisas, como cantar música típica mexicana.

- Falei com Chávez em relação a suas declarações na sua chegada, e lembrei que anos atrás, em Montevidéu, ele assinou que concordava com este tema (a coesão social). E assinalei que o assunto com a Bolívia era um assunto bilateral, e que, portanto, não me pareciam afortunadas suas declarações. Pedi a ele que não fizesse mais declarações sobre esse respeito, e ele não fez - afirmou a presidente.

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