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Reino Unido

Militar morto em Londres serviu em missões no Afeganistão

O militar assassinado ontem em Londres por dois supostos radicais islâmicos foi identificado como Lee Rigby, de 25 anos e natural de Manchester, anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Defesa do Reino Unido.

O soldado assassinado ontem durante o dia em um bairro do sul da capital britânica, tinha um filho de dois anos, pertencia ao Segundo Batalhão do Regimento Real de Carabineiros e tinha servido em missões no Afeganistão.

O ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, rotulou hoje o ataque de "assassinato sem sentido de um soldado que serviu o Exército fielmente em vários papéis, incluindo viagens operacionais no Afeganistão".

Hammond disse que Rigby, no momento da agressão, vestia uma camiseta com o nome de uma organização beneficente para veteranos de guerra, "Help for Heroes", e tocava o tambor com o regimento do Exército ao qual pertencia.

Rigdy tinha se unido às Forças Militares britânicas em 2006 e tinha participado de missões na província de Helmand (sul do Afeganistão), segundo o Ministério.

Torcedor do Manchester United, o soldado dessa brutal agressão também tinha desempenhado outras tarefas públicas perante os palácios reais e seus companheiros destacaram seu bom humor.

O coronel Jim Taylor, oficial do Segundo Batalhão de Carabineiros, destacou hoje que o militar morto era "um tamborileiro com experiência e talento" que serviu "com distinção no Afeganistão, Alemanha e Chipre".

"Sua habilidade, talento e personalidade fizeram dele uma opção natural para trabalhar no grupo de recrutamento. Todo mundo do batalhão sentirá saudades", acrescentou Taylor em declarações aos meios de comunicação britânicos.

O ataque contra Rigby aconteceu no bairro de Woolwich, ao sul de Londres, por dois homens que justificaram a agressão em nome do Islã e que, após matar o soldado, falaram com vários transeuntes e relataram o que acabavam de fazer.

Ambos os indivíduos, aparentemente britânicos de origem nigeriana, se encontram agora em dois hospitais diferentes de Londres, onde foram internados depois de ficarem feridos após os disparos dos agentes. EFE

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