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violência

Minuta de declaração da ONU condena uso da força na Síria

Uma minuta de declaração do Conselho de Segurança da ONU, que pode ser aprovada ainda na quarta-feira, condena as violações aos direitos humanos e o uso da força contra os civis pelas autoridades sírias, disseram diplomatas que fazem parte do conselho.

Segundo as fontes, a declaração foi "substancialmente aceita" pelo conselho e estava sendo enviada aos governos dos Estados membros da entidade para aprovação. Se não houver objeções, ela deverá ser lida pelo presidente do conselho ainda na quarta-feira, disseram os diplomatas.

O documento, obtido pela Reuters, "condena as violações disseminadas dos direitos humanos e o uso da força contra civis pelas autoridades sírias" e pede que Damasco cumpra com suas obrigações de acordo com a lei internacional.

O texto também "pede pelo fim imediato a toda forma de violência e que todos os lados ajam com o máximo de moderação e se abstenham de represálias, incluindo ataques contra instituições do Estado."

Essa frase foi um aceno à Rússia e a outros países que pediram por uma declaração equilibrada que atribuiria culpa a ambos os lados pela violência em meio ao levante que já dura cinco meses contra o presidente Bashar al-Assad.

Uma resolução do Conselho de Segurança sobre a Síria redigida por países do Leste Europeu esteve durante dois meses na mesa do conselho, mas enfrentou oposição da Rússia, da China e de diversos países não-alinhados.

Os europeus retomaram o documento esta semana, após a violência do fim de semana na cidade síria de Hama, no qual mais de 80 pessoas morreram.

O Brasil, que é integrante do Conselho de Segurança, emitiu nota na segunda-feira condenando a ação síria contra os manifestantes em Hama.

A Rússia e seus simpatizantes acabaram concordando com uma ação do conselho, mas insistiram que a medida seja apenas uma declaração, que é mais fraca do que uma resolução, afirmaram diplomatas.

Os diplomatas disseram que a posição do Líbano ainda era incerta. Vizinho da Síria, o país é um membro do conselho que tem sido relutante em se envolver com qualquer ação sobre o assunto.

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