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Ataque a escola judaica na França deixa 4 mortos

Quatro pessoas, um adulto e três crianças, foram assassinadas a tiros na manhã desta segunda-feira (19) em uma escola judaica da cidade de Toulouse, no sul da França, anunciou o procurador Michel Valet

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu criticou a ONU nesta segunda-feira (19) pelo atentado em uma escola judia na França, do qual não "ouviu falar em nenhuma condenação", enquanto seu Conselho de Direitos Humanos (CDH) recebeu no mesmo dia um dirigente político do Hamas.

"O CDH da ONU recebeu no mesmo dia desse assassinato abominável na França o dirigente de uma organização que se dedica a matar judeus todos os anos", disse sobre o discurso de Ismail al-Ashqar na sede do Conselho em Genebra para denunciar as detenções de deputados de seu organismo feitas por Israel.

No início da reunião de seu partido, o direitista Likud, Netanyahu se dirigiu ao CDH com uma mensagem: "A que direitos humanos vocês se referem? Deveriam sentir vergonha", segundo a transcrição de suas palavras divulgada por seu escritório.

O chefe do governo israelense afirmou que algumas das vítimas do atentado em Toulouse, no qual morreram três crianças e o pai de duas delas, são também cidadãos israelenses e que entrará em contato em breve com o presidente Nicolas Sarkozy para oferecer a ele toda a ajuda necessária na tarefa de "encontrar o assassino".

"É muito cedo para determinar as circunstâncias desse crime, mas certamente não podemos descartar que se trate de uma ação motivada pelo antissemitismo violento e assassino", acrescentou.

O crime ocorreu pouco antes das 4h (horário de Brasília), quando um homem que havia chegado de moto ao colégio Ozar Hatorah abriu fogo "contra tudo o que tinha pela frente", tanto crianças quanto adultos, e depois fugiu no mesmo veículo, explicou o promotor Michel Valet.

Horas antes, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense Lior Ben Dor, declarou à Agência Efe sua "consternação" pelo tiroteio e indicou que estão "em constante contato com a comunidade judaica na França, a embaixada israelense e as autoridades locais".

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