Dezenas de milhares de pessoas protestaram hoje em grandes cidades do Iêmen, rejeitando uma proposta de mediação dos países do Golfo Pérsico. Segundo os manifestantes, o problema é que a mediação não abre caminho para o julgamento do presidente.
O Conselho de Cooperação do Golfo, que reúne seis nações, pediu no domingo a renúncia do presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh como parte de um acordo com opositores que exigem sua saída, após 32 anos no poder. O acordo, porém, não prevê um cronograma para a transferência de poder para o vice e ainda inclui imunidade judicial para Saleh e sua família.
Manifestantes levavam cartazes com inscrições como "após o massacre, Saleh deve ser julgado". Centenas de membros das forças de segurança do Iêmen que apoiam os manifestantes também participaram do protesto hoje. O Conselho de Cooperação do Golfo é formado por Omã, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Catar, Bahrein e Kuwait.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura