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Eleições nos EUA

Obama pede a democratas que mantenham a pressão; McCain visita seis estados

Obama e McCain reforçaram a campanha na Flórida com a realização de comícios: democrata esteve em Jacksonville; McCain em Coral Gables, buscando dos últimos votos do eleitorado indeciso | Jason Reed / Brian Snyder / Reuters
Obama e McCain reforçaram a campanha na Flórida com a realização de comícios: democrata esteve em Jacksonville; McCain em Coral Gables, buscando dos últimos votos do eleitorado indeciso (Foto: Jason Reed / Brian Snyder / Reuters)

Dezenas de milhões de americanos irão às urnas nesta terça-feira (3) para escolher entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, mas serão os 538 integrantes do Colégio Eleitoral que terão a missão de decidir qual dos dois assumirá a Casa Branca em um dos momentos mais delicados da história dos Estados Unidos. Para ser eleito presidente, um candidato precisa conquistar 270 votos no Colégio Eleitoral.

Além de votar para presidente, os americanos também renovarão toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado do país. Em 11 Estados, haverá ainda eleição para governador.

O candidato democrata, o senador Barack Obama, que aparece na liderança nas pesquisas de intenções de voto, pediu nesta segunda aos partidários que mantenham o esforço de campanha nas horas finais da histórica disputa, enquanto o candidato republicano John McCain confia em uma virada de último momento.

Em discurso em Jacksonville, no Estado da Flórida, Obama disse a uma multidão que poderá vencer a campanha mais longa e mais cara na história das eleições presidenciais americanas - mas apenas com o apoio do povo. "É assim que nós mudaremos esse país - com o apoio de vocês", disse Obama a uma multidão extasiada, que gritava o nome do candidato. "É por isso que não podemos reduzir a marcha e fazer nenhuma pausa nas próximas 24 horas. Agora, não Não quando tanta coisa está em jogo", disse Obama.

As campanhas de Obama e McCain arrecadaram mais de US$ 1 bilhão, com a vantagem de centenas de milhões de dólares para o democrata.

McCain, enquanto isso, está em meio a uma maratona por seis estados, em uma jornada que terá fim na manhã desta terça-feira, última tentativa de convencer os indecisos de que ele, e não Obama, é mais qualificado para governar o país mais poderoso do mundo.

"Eu preciso do voto de vocês", disse McCain nesta segunda-feira em um comício no Tennessee. "Nós precisamos de mudanças de verdade em Washington e temos que lutar por elas. Nós lutaremos por isso com o apoio de vocês. Nós vamos vencer essas eleições", disse o senador pelo Arizona. Além do Tennessee, McCain esteve nesta segunda na Flórida e em seguida passará pelos estados de Indiana, Novo México e Nevada, antes de regressar ao Arizona, seu estado de domicílio.

Obama, indicam as pesquisas, deverá vencer em todos os Estados onde o candidato democrata à presidência de 2004, John Kerry, foi vitorioso. Isso daria a ele 251 votos no Colégio Eleitoral. Kerry foi derrotado por Bush.

Mas Obama lidera as intenções de voto, ou está em uma disputa apertada contra McCain, em estados conquistados por Bush em 2004, o que garantiria sua vitória no Colégio Eleitoral - se vencer em estados grandes como Ohio ou Flórida, ou em uma combinação de pequenos estados.

McCain precisa não só manter os estados conquistados por Bush em 2004 como capturar alguns bastiões dos democratas, como a Pensilvânia.

De acordo com um levantamento do Centro de Estudos Eleitorais da Universidade Americana divulgado neste domingo, 153,1 milhões de americanos já se registraram para participar do pleito desta terça, o que representa 73,5% da população apta a votar.

Pesquisas recentes de opinião sugerem uma expectativa de alto índice de comparecimento, especialmente entre os eleitores mais jovens, e acredita-se que o pleito deste ano ultrapassará baterá o recorde de comparecimento às urnas de 2004, quando 126 milhões de americanos, ou 64% do total, votaram para presidente.

Até o momento, cerca de 45 milhões de eleitores já depositaram seus votos pelo correio nos cerca de 30 Estados americanos que permitem o voto antecipado, segundo uma pesquisa Wall Street Journal/NBC divulgada nesta segunda-feira (3).

Por conta dos muitos fusos horários existentes nos EUA, as urnas permanecerão abertas durante aproximadamente 20 horas, se tudo transcorrer conforme o previsto.

Os primeiros locais de votação, na costa leste, abrirão às 8h da manhã desta terça-feira, pelo horário brasileiro de verão; as últimas urnas, no Alasca, deverão fechar às 4h da madrugada de quarta-feira, também segundo o horário brasileiro de verão.

A expectativa é de que o vencedor da corrida presidencial seja conhecido no início da madrugada desta quarta-feira (5), antes mesmo do fechamento das últimas urnas nos Estados da costa oeste americana.

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