O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, avisou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que "se houver um genocídio" na Faixa de Gaza, Israel "não ficará à margem".

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O jornal "Yedioth Ahronoth" publica nesta segunda-feira que, em reunião em Nova York no domingo, Olmert disse a Ban: "Não temos intenção de intervir em Gaza, não colocaremos mais forças lá, mas se houver um genocídio haveria uma intervenção em coordenação com a comunidade internacional".

Desde que eclodiu a atual crise palestina, há dez dias, Israel fechou sua fronteira, apesar de centenas de militantes e membros do Fatah terem obtido permissão para atravessar seu território fugindo da Faixa de Gaza para a Cisjordânia.

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No domingo, Israel suspendeu o fornecimento de combustível à Faixa de Gaza, apesar de garantir à comunidade internacional que não permitiria uma crise humanitária no território e que o abastecimento de alimentos, remédios e combustível seria retomado assim que a situação fosse esclarecida.

O governo israelense não reconhece nem tem relações com o movimento islâmico Hamas. Na quinta-feira, o grupo tomou o controle da faixa territorial onde vive mais de 1,5 milhão de palestinos.

Segundo o jornal, Olmert dirá nesta segunda-feira à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que Israel colaborará com as entidades humanitárias que trabalham em Gaza para garantir o abastecimento à população.

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