A Organização Mundial da Saúde (OMS) planeja reunir a imprensa na segunda-feira para transmitir orientações sobre a necessidade de vacinação contra a gripe H1N1, conhecida popularmente como gripe suína, disse uma porta-voz da entidade nesta sexta-feira (10).

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"As recomendações ainda estão sendo preparadas", disse Fadela Chaib em entrevista coletiva em Genebra, onde fica a sede da agência da ONU.

Marie-Paule Kieny, diretora da Iniciativa por Pesquisas de Vacinas da OMS, dará uma entrevista à imprensa assim que as recomendações definidas no encontro a portas fechadas da OMS na terça-feira forem aprovadas pela diretora-geral da entidade, Margaret Chan.

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A OMS elevou em 11 de junho a gripe H1N1 ao nível máximo em sua escala de alerta de pandemias, reagindo à disseminação do H1N1, uma nova cepa do vírus descoberta recentemente.

Laboratórios fabricantes de vacinas como Sanofi-Aventis, Novartis, Baxter, GlaxoSmithKline e Solvay buscam orientação da OMS sobre se impulsionam a produção de vacinas contra esse vírus, mantêm a fabricação das vacinas sazonais ou produzem uma combinação delas.

A descoberta de três casos isolados da gripe H1N1 na Dinamarca, Japão e Hong Kong que resistiram ao tratamento com o medicamento antiviral Tamiflu, fabricado pela Roche e Gilead, despertou o interesse em uma vacina para prevenir a infecção.

A OMS havia informado anteriormente nesta semana que a variedade do H1N1 resistente ao Tamiflu não parece se alastrar de modo preocupante. Todos os pacientes com esse tipo de vírus resistente se recuperaram completamente e foram tratados com o outro remédio antiviral recomendado pela OMS, o medicamento inalável Relenza, produzido pela Glaxo sob licença da Biota.

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