A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas suspendeu por unanimidade na terça-feira a Líbia como país membro do Conselho de Direitos Humanos da entidade devido ao uso da violência pelo governo líbio na repressão aos protestos.
A resolução foi aprovada pela Assembleia Geral, formada por 192 países, com base na recomendação do Conselho de Direitos Humanos sediado em Genebra, na Suíça.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o movimento da assembleia para suspender a Líbia do conselho, a decisão da entidade de direitos humanos de abrir uma investigação sobre os abusos cometidos no país norte-africano e do Conselho de Segurança de levar o país ao Tribunal Penal Internacional.
"Essas ações enviam uma mensagem forte e importante - uma mensagem de grande importância na região e fora dela - de que não há impunidade, de que aqueles que cometem crimes contra a humanidade serão punidos, de que os princípios fundamentais de justiça e responsabilidade devem prevalecer", disse Ban.
Manifestantes exigem a saída de Muamar Kadafi, no poder há 41 anos, e têm sido reprimidos com violência. O líder já perdeu o controle sobre grande parte do país, após duas semanas de revolta, a mais sangrenta na atual onda de levantes no mundo árabe.
- EUA alertam para guerra civil na Líbia se Kadafi não sair
- Chávez diz que promoverá comissão mediadora para crise na Líbia
- Navios dos EUA se posicionam perto da Líbia para "contingências"
- Hillary: Líbia pode virar democracia ou entrar em guerra
- ONU: mais de 140 mil fogem da Líbia e situação é crítica
- Kadafi desloca militares para fronteira; cresce pressão mundial
- Êxodo líbio causa caos na fronteira com a Tunísia
- Forças de Kadafi tentam retomar cidade estratégica
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia