Manifestantes de oposição à Kadafi sobem em tanque do exército líbio no centro da cidade de Zawiyah, a 50 km da capital Tripoli| Foto: Reuters

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas suspendeu por unanimidade na terça-feira a Líbia como país membro do Conselho de Direitos Humanos da entidade devido ao uso da violência pelo governo líbio na repressão aos protestos.

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A resolução foi aprovada pela Assembleia Geral, formada por 192 países, com base na recomendação do Conselho de Direitos Humanos sediado em Genebra, na Suíça.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, saudou o movimento da assembleia para suspender a Líbia do conselho, a decisão da entidade de direitos humanos de abrir uma investigação sobre os abusos cometidos no país norte-africano e do Conselho de Segurança de levar o país ao Tribunal Penal Internacional.

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"Essas ações enviam uma mensagem forte e importante - uma mensagem de grande importância na região e fora dela - de que não há impunidade, de que aqueles que cometem crimes contra a humanidade serão punidos, de que os princípios fundamentais de justiça e responsabilidade devem prevalecer", disse Ban.

Manifestantes exigem a saída de Muamar Kadafi, no poder há 41 anos, e têm sido reprimidos com violência. O líder já perdeu o controle sobre grande parte do país, após duas semanas de revolta, a mais sangrenta na atual onda de levantes no mundo árabe.