O Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) propôs ao Irã criar um consórcio para fornecer ao país urânio enriquecido e frear desta forma o desenvolvimento de armas nucleares na região, informou o ministro saudita das Relações Exteriores, Saud al-Fayçal.
"Sugerimos a criação de um consórcio para todos os consumidores de urânio enriquecido no Oriente Médio", declarou o príncipe saudita, entrevistado em Londres pela revista Middle East Economic Digest.
O consórcio "distribuirá urânio enriquecido de acordo com as necessidades, fornecerá a cada central a quantidade necessária e garantirá que o material não seja utilizado para desenvolver armas nucleares", explicou o chanceler, destacando que o Irã considerou a oferta "interessante".
Segundo o projeto elaborado por seus sete membros (Bahrein, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), o CCG "vai construir um centro de enriquecimento de urânio em um país neutro, fora da região", explicou Saud al-Fayçal, acrescentando que este "país neutro" poderia ser, por exemplo, a Suíça.
Apesar das sanções da ONU, o Irã se recusa a suspender suas atividades de enriquecimento de urânio.
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