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Aborto

Papa apóia ameaça de excomunão a prefeito da Cidade do México

O Papa Bento XVI apoiou nesta quarta-feira a ameaça de excomunhão feita por bispos mexicanos contra os membros da Assembléia Legislativa e do prefeito da Cidade do México, Marcelo Ebrard, por terem descriminalizado o aborto na capital mexicana.

"Esta ameaça não é arbitrária e está prevista no código de direito canônico", que regulamenta a Igreja Católica, destacou Bento XVI, em declarações feitas no avião que o transporta ao Brasil.

"Está escrito no direito que a morte de uma criança é incompatível com a comunhão. Os bispos não foram arbitrários, só trouxeram à luz o direito da Igreja", comentou o pontífice.

Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, precisou depois que os bispos mexicanos não chegaram a excomungar o prefeito e os parlamentares e que o Papa por sua vez não o fez, já que esses políticos se "auto-excluíram do sacramento da comunhão".

A sentença de excomunhão é o castigo mais severo que a Igreja Católica pode decretar. Existem dois tipos de excomunhão: a "latae sententiae" e a "ferendae sententiae", segundo a gravidade da ação cometida.

Em geral, os casos são tratados pela Santa Sé, pelo Papa diretamente ou pela Congregação para a Doutrina da Fé. Os excomungados não podem realizar tarefas litúrgicas ou pastorais e é proibido a eles participar da vida sagrada da Igreja.

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