Um milhão de pessoas acompanhou o trajeto do Papa entre as cidades de Guanajuato e León, no México| Foto: Tony Gentile/REUTERS

O Papa Bento XVI celebrou, neste domingo (25), uma missa aberta no Parque Bicentenário, na cidade mexicana de León. Antes, o Pontífice sobrevoou e abençoou de um helicóptero a estátua de Cristo Rei, que tem 20 metros de altura e fica na Colina do Cubilete. Essa é o segundo maior monumento de Jesus Cristo do mundo, perdendo apenas para o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

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O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, afirmou que um milhão de pessoas acompanhou o trajeto do Papa entre as cidades de Guanajuato e León, no México, a caminho do parque. Muitos fiéis acamparam desde sábado para conseguir um lugar privilegiado para assistir à missa no local.

Paulina Surez, que veio de Águas Calientes, disse que o Papa dará aos mexicanos a coragem necessária para lutar contra os problemas do país. Estimativas dão conta de que 300 mil pessoas estiveram na missa papal. Cerca de 300 cardeias, arcebispos e bispos participaram da celebração.

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No sábado, o Papa Bento XVI se reuniu com vítimas da violência no México, em um compromisso que não estava em sua agenda oficial. Familiares de um soldado e de um policial mortos, um homem que sobreviveu a um sequestro e a irmã de um estudante vítima de bala perdida estavam entre as oito pessoas convidadas pelo presidente Felipe Calderón para uma reunião fechada com o Papa. Ele teria transmitido "consolo e bençãos" às famílias afetadas pelo problema.

Em um discurso para crianças na Praça da Paz, em Guanajuato, também no sábado, o Pontífice pediu para os fiéis "trabalharem unidos" de modo que as crianças "recebam como herança um mundo melhor, sem inveja nem divisões". Ele também ressaltou o peso de problemas sociais que refletem nos jovens, como a violência e a fome, e pediu proteção aos menores.

"Vocês, meus pequenos amigos, não estão sozinhos. A Igreja os acompanha". afirmou.

Bento XVI chegou ao México na sexta-feira para uma visita de três dias, antes de ir a Cuba. No avião, o pontífice disse que era dever da Igreja Católica desmascarar o mal que são as drogas.

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