A promotoria pública da Espanha considerou comprovada a relação entre o grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os promotores apresentaram nesta sexta-feira (14) uma ação contra cinco supostos ativistas do ETA por ministrar cursos para membros da guerrilha colombiana. De acordo com o promotor Vicente González Mota existem provas dos contatos entre as organizações. Segundo ele, a relação foi regular e intensa desde 2003.
Segundo Mota, cinco membros do ETA deram um curso de 20 dias em agosto de 2007 para 13 membros das Farc. O promotor afirmou ainda que os acusados participaram de sessões teóricas e práticas sobre o uso do explosivo militar c-4 e a utilização de telefones celulares para detonar a carga. Os cinco acusados foram citados por pertencerem a um grupo terrorista, colaborarem com as Farc e conspirar para cometer homicídios terroristas.
Além disso, a Promotoria afirma dispor de documentação segundo a qual o ETA se comprometeu a ajudar as Farc no assassinato de altos dirigentes colombianos que moravam na Espanha em 2003.
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