Mais de 200 dos 290 parlamentares iranianos atacaram nesta segunda-feira as doze charges do profeta Maomé, publicadas originalmente por um jornal dinamarquês. Eles ameaçaram os autores dos desenhos de lançar um novo fatwa. Os muçulmanos consideram um insulto a divulgação de qualquer imagem de Maomé.
- Aparentemente, eles não aprenderam a lição dada ao miserável autor de 'Versos Satânicos' - afirmaram os parlamentares, numa declaração divulgada pela agência oficial de notícias Irna.
O líder espiritual da revolução islâmica de 1979, o aiatolá Ruhollah Khomeini, lançou um fatwa em 1989 ordenando o assassinato do escritor britânico Salman Rushdie por causa de seu livro "Os versos satânicos", considerado uma blasfêmia por muitos muçulmanos.
Embora o governo iraniano tenha prometido à Grã-Bretanha em 1998 que não enviaria um assassino para matar Rushdie, grupos extremistas do Irã prometem a cada aniversário do fatwa que um dia os muçulmanos vão cumpri-lo.
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