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Guerra

Presidente da Geórgia propõe cessar-fogo na Ossétia do Sul

Soldados russos posicionados na Ossétia do Sul, região separatista da Geórgia | Denis Sinyakov/Reuters
Soldados russos posicionados na Ossétia do Sul, região separatista da Geórgia (Foto: Denis Sinyakov/Reuters)
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Moradores de um vilarejo na Geórgia deixam suas casas temendo ataque russo |

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Moradores de um vilarejo na Geórgia deixam suas casas temendo ataque russo

Tanque dispara foguete em território separatista georgiano da Ossétia do Sul: russos bombardearam o porto de Poti, no Mar Negro |

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Tanque dispara foguete em território separatista georgiano da Ossétia do Sul: russos bombardearam o porto de Poti, no Mar Negro

O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, propôs cessar-fogo na província separatista da Ossétia do Sul. Segundo o secretário do Conselho de Segurança, Alexander Lomaia, a proposta significa que o exército da Geórgia poderá ser retirado da capital de Tskinvali e a resposta aos bombardeios russos suspensa.

O presidente da Geórgia fez a proposta de cessar-fogo em entrevista para a imprensa neste sábado, pouco depois de seu Parlamento ter endossado um decreto introduzindo lei marcial por 15 dias e de o exército da Rússia ter ampliado sua ofensiva, com o envio de centenas de tanques e homens para a Ossétia do Sul e bombardeio de cidades da Geórgia. O exército russo já havia declarado a expulsão das forças georgianas de Tskinvali.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse, em Pequim, que a ampliação dos ataques para além da zona do conflito - a Ossétia do Sul - está colocando em risco a paz na região e pediu o fim da violência. Os Estados Unidos são país aliado da Geórgia. Bush se disse preocupado e pediu o fim dos bombardeios russos. Segundo ele, os Estados Unidos estão trabalhando com seus aliados europeus para lançar um esforço de mediação internacional e com representantes de ambos lados do conflito para retomar o diálogo.

O conflito entre o exército da Geórgia e russo foi iniciado na sexta-feira (8), depois de a Geórgia ter lançado ofensiva para retomar o controle da província separatista, detonando uma resposta da Rússia, que mantém próxima relação com a Ossétia do Sul. Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Servey Labrov, disse que cerca de 1,5 mil pessoas morreram e que esse número poderia ser maior.

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