O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, propôs cessar-fogo na província separatista da Ossétia do Sul. Segundo o secretário do Conselho de Segurança, Alexander Lomaia, a proposta significa que o exército da Geórgia poderá ser retirado da capital de Tskinvali e a resposta aos bombardeios russos suspensa.
O presidente da Geórgia fez a proposta de cessar-fogo em entrevista para a imprensa neste sábado, pouco depois de seu Parlamento ter endossado um decreto introduzindo lei marcial por 15 dias e de o exército da Rússia ter ampliado sua ofensiva, com o envio de centenas de tanques e homens para a Ossétia do Sul e bombardeio de cidades da Geórgia. O exército russo já havia declarado a expulsão das forças georgianas de Tskinvali.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse, em Pequim, que a ampliação dos ataques para além da zona do conflito - a Ossétia do Sul - está colocando em risco a paz na região e pediu o fim da violência. Os Estados Unidos são país aliado da Geórgia. Bush se disse preocupado e pediu o fim dos bombardeios russos. Segundo ele, os Estados Unidos estão trabalhando com seus aliados europeus para lançar um esforço de mediação internacional e com representantes de ambos lados do conflito para retomar o diálogo.
O conflito entre o exército da Geórgia e russo foi iniciado na sexta-feira (8), depois de a Geórgia ter lançado ofensiva para retomar o controle da província separatista, detonando uma resposta da Rússia, que mantém próxima relação com a Ossétia do Sul. Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Servey Labrov, disse que cerca de 1,5 mil pessoas morreram e que esse número poderia ser maior.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink