O governo de Honduras ordenou aos militares que impeçam o pouso de aviões que possam estar transportando o presidente deposto, Manuel Zelaya, de volta ao país. No aeroporto de Tegucigalpa, capital hondurenha, o número de soldados supera o de viajantes e a maior parte dos voos comerciais foi cancelada. "O governo do presidente (Roberto) Micheletti ordenou às forças armadas e à polícia que não permitam a entrada de qualquer avião trazendo o ex-líder", afirmou o ministro de Relações Exteriores, Enrique Ortez.
Zelaya, que foi destituído da presidência hondurenha por um golpe militar na semana passada e posteriormente exilado do país anunciou que pretende retornar a Honduras hoje. Ele disse também que deve ser acompanhado pela presidente da Argentina, Cristina Fernández, pelo presidente do Equador, Rafael Correa, por diversos ministros de relações exteriores e por 300 jornalistas.
Segundo a presidente argentina, no entanto, "foi decidido que OEA acompanhará" Zelaya durante a viagem.
O cardeal Oscar Andrés Rodriguez implorou à Zelaya durante um pronunciamento que não confrontasse o atual governo de Honduras porque seu retorno poderia provocar "um banho de sangue".
- OEA decide suspender Honduras
- Presidente deposto de Honduras diz que volta ao país neste domingo
- Honduras deixará OEA para driblar sanção da organização
- Secretário-geral da OEA vai a Honduras negociar com o governo provisório
-
STF pode liberar aumento salarial automático para juízes, com impacto anual milionário
-
Aliados citam perseguição política e Bolsonaro mais forte após indiciamento da PF
-
Quem é Keir Starmer, socialista que encerrou 14 anos dos conservadores no poder do Reino Unido
-
Censo do aborto: BH terá de divulgar mensalmente procedimentos realizados em hospitais