Milhares de compradores estiveram em exibições de armas nos Estados Unidos neste sábado, no momento em que as vendas de instrumentos de defesa parecem ter sido estimuladas após o pior tiroteio na história moderna americana.

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Comerciantes de armas de fogo no Arizona e na Georgia exibiram pistolas e rifles apenas alguns dias depois que o estudante Seung-Hui Cho matou 32 duas pessoas na universidade Virginia Tech e depois se suicidou.

O episódio reacendeu o debate sobre a liberação de armas de fogo nos EUA, onde as vendas médias anuais são de 4,5 milhões de unidades e o número de proprietários privados de armas está no patamar recorde de mais de 215 milhões, de acordo com dados do governo.

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Numa feira de armas em Phoenix, os visitantes tinham opção de ver armas em uma centena de estandes.

- Os negócios dobraram hoje por causa da tragédia na Virginia Tech - disse o vendedor Mike Detty, enquanto clientes seguravam um rifle AR-15. - Toda vez que há algum tipo de tiroteio ou evento envolvendo armas de fogo os preços sobem, por causa do rápido aumento da demanda - contou, acrescentando que esperava vender cerca de 20 pistolas semi-automáticas até o final do dia.

O direito de ter arma está previsto na Constituição dos EUA, e a indústria doméstica movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano.

- Muitas pessoas... compram armas porque elas gostam disso - disse o comerciante John Lawrence. - As pessoas aqui são realmente apaixonadas por colecionar armas de fogo. Metade delas sequer atira com as armas - acrescentou.

Os defensores do controle de armas afirmam que a disponibilidade irrestrita permite crimes como o na Virginia Tech, enquanto os entusiastas insistem no direito constitucional para ter e usar armas de fogo em caçadas ou para defesa própria.

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