Depois de uma reunião de duas horas, os advogados de defesa de Dominique Strauss-Kahn e promotores de Nova York disseram que houve avanços, apesar de ainda não terem chegado a um acordo para o encerramento do caso no qual o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) é acusado de agressão sexual por uma camareira.

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"Tivemos um encontro construtivo", disse o advogado de defesa, Benjamin Brafman, ao sair da reunião com os promotores. Cyrus Vance, procurador-geral de Nova York, não teria participado do encontro. Segundo o New York Times, em informação não confirmada está sendo negociado um acordo para que Strauss-Kahn confesse um crime menor, mas seja libertado sem precisar cumprir pena.

Após a reunião, a promotoria de Manhattan informou que nenhuma decisão sobre o caso tinha sido tomada e as investigações prosseguiriam. O advogado da camareira pediu ontem a substituição de Vance no caso, alegando "conflito de interesses" da empresa jurídica do procurador-geral. Mas Vance disse que não deixará o caso.

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Na semana passada, o economista foi libertado da prisão domiciliar depois de a suposta vítima ter dado informações contraditórias sobre os minutos posteriores à agressão sexual que ela disse ter sofrido em um hotel de Manhattan em maio. A camareira teria falado a um namorado preso por tráfico de drogas sobre os benefícios financeiros do processo e mentido em sua petição de asilo político.

Strauss-Kahn pode circular livremente pelos EUA depois de passar mais de um mês em uma prisão domiciliar no sofisticado bairro de Tribeca. Incluindo aluguel e gastos com a segurança privada, exigidos pela promotoria, ele estava gastando cerca de US$ 250 mil mensais, bancados pela mulher dele, Anne Sinclair, uma jornalista e herdeira milionária.

Na avaliação da promotoria, após as descobertas sobre a camareira, seria complicado levar o caso para julgamento e a expectativa é a de que o episódio se encerre em alguns dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.