Pelo menos 640 pessoas foram mortas nos protestos na Líbia contra o governo de Muamar Kadafi desde a semana passada, afirmou hoje a Federação Internacional pelos Direitos Humanos. O número é mais que o dobro do reconhecido pelo governo, de 300 mortos.
Segundo a federação, que reúne 164 organizações não governamentais, as cidades mais afetadas são a capital, Trípoli, onde já morreram 275 pessoas, e Benghazi, no leste da Líbia, onde os distúrbios deixaram 230 vítimas. O número foi divulgado pela chefe da federação, Souhayr Belhassen, em entrevista à agência France Presse.
Entre os mortos há "130 soldados que foram executados por seus oficiais em Benghazi por se recusarem a disparar nas multidões", disse ela. Belhassen, que lidera a federação sediada em Paris, afirmou que o número de baixas é baseado em fontes militares para a capital, Trípoli, e em relatos de grupos pelos direitos humanos para Benghazi e outros pontos do país.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse nesta quarta-feira que uma estimativa realista era de que "cerca de mil pessoas" tenham sido mortas nos protestos, de acordo com a agência Ansa. Na terça-feira, o governo de Kadafi admitiu 300 mortes nos protestos, incluindo 111 soldados. As informações são da Dow Jones.
- Novos tiroteios ocorrem na capital da Líbia
- Até mil pessoas podem ter morrido na Líbia, diz chanceler da Itália
- População devolve armas em Benghazi, dizem moradores
- Sarkozy pede à Europa que suspenda laços econômicos com a Líbia
- Brasil vai retirar por navio cidadãos na Líbia
- Violência na Líbia faz UE avaliar sanções contra o país
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião