Em meio a uma frágil trégua mantida desde o início da madrugada no Cairo, o Conselho Supremo das Forças Armadas pediu desculpas nesta quinta-feira pela morte de manifestantes no Egito e prometeu uma investigação rápida. A junta militar também deve se pronunciar até o fim do dia sobre as eleições parlamentares que começam na segunda-feira. De acordo com a rede al-Jazeera, o ministro do Interior, Mansour el-Essawy, pediu o adiamento da votação.
El-Essawy teria dito aos militares que não tem condições de garantir a segurança para o pleito. O ministério é responsável pela polícia de choque, que enfrentou nos últimos cinco dias os protestos que deixaram 39 mortos e mais de dois mil feridos. Segundo o jornal estatal "Al-Ahram", as principais forças políticas do país também estudam pedir o adiamento da primeira etapa da votação.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura