A reconstrução do Haiti, atingido por um terremoto há pouco mais de um mês, deverá custar mais que os US$ 10 bilhões anunciados em janeiro pelo presidente René Preval. Segundo estudo divulgado nesta terça-feira (16) pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o restabelecimento da infraestrutura do país exigirá gastos de até US$ 14 bilhões.
Por meio de estatísticas, os economistas Andrew Powell, Eduardo Cavallo e Oscar Becerra estimaram que o custo dos danos será de pelo menos US$ 8,1 bilhões, considerando que o número de mortos e desaparecidos ficará em torno de 250 mil. Esse, no entanto, é o valor mínimo. Se for levada em consideração a margem de erro, a reconstrução sairá por até US$ 13,9 bilhões.
Segundo os economistas, a intensidade dos danos no Haiti requer uma operação coordenada "sem precedentes" entre doadores bilaterais, multilaterais e privados. O principal desafio, de acordo com o BID, consiste em conciliar a necessidade de urgência da reconstrução com o gasto eficiente do dinheiro da ajuda internacional que tem ingressado no país.
"Para assegurar o uso eficiente dos bilhões de dólares em fundos de reconstrução, por exemplo, os doadores individuais podem precisar abrir mão dos tipos de controle e condicionalidade tipicamente exigidos nos projetos financiados. Isso requererá mecanismos extraordinários para garantir a transparência e a prestação de contas", informa o documento.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião