As forças do regime de Bashar al Assad mataram nesta sexta-feira 80 pessoas em uma emboscada em uma região ao norte de Damasco, segundo a agência de notícias oficial "Sana".
A agência destacou que entre os mortos há pessoas de diversas nacionalidades, como egípcios, sauditas, líbios e paquistaneses.
Mais cedo, a imprensa estatal síria e ativistas tinham informado sobre a morte de dezenas de combatentes jihadistas em uma emboscada realizada por soldados do regime em uma área situada entre as cidades de Malula e Al Qastal, ao norte de Damasco.
Em declarações à "Sana", uma fonte militar afirmou que os milicianos pertenciam à Frente al Nusra, ligada à rede terrorista Al Qaeda, e estavam armados com lança-granadas, fuzis, cinturões de explosivos, plataformas de lançamento de foguetes e metralhadoras, que foram apreendidas pelas autoridades.
O Observatório Sírio de Direitos Humanos indicou que dezenas de combatentes opositores morreram e que cerca de 20 ficaram feridos na madrugada passada na emboscada e nos confrontos que se seguiram.
Segundo o Observatório, também houve baixas entre soldados do regime, mas a entidade não informou o número de mortes.
No último dia 2, Malula, de maioria cristã, foi tomada por insurgentes de facções islamitas, entre elas da Frente al Nusra.
Esta cidade é uma das poucas no mundo onde ainda se fala o aramaico, língua em que se expressava Jesus Cristo.
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