Estupradores, um suposto assassino e dezenas de saqueadores estavam detidos em uma prisão temporária erguida enquanto a polícia tenta recuperar as ruas da cidade, que está fora de controle desde a semana passada.

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No cartaz colocado na porta de frente da rodoviária Greyhound, que hoje serve como prisão improvisada, está escrito: "estamos tomando de volta o controle de Nova Orleans".

Dentro da rodoviária os acusados, quase todos negros com idades entre 18 e 35 anos, são reunidos em ônibus guardados por policiais armados da Penitenciária Estadual Angola.

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Os prisioneiros estão algemados, desgrenhados e sujos, muitos com roupas rasgadas, esperando para serem levados para um local onde serao julgados via videoconferência com juízes em Baton Rouge.

O prédio do julgamento começou a operar no domingo como parte de um esforço para restaurar a lei e a ordem na caótica cidade.

O tenente-coronel Bobby Achord descreveu os detidos como simples saqueadores. Outros foram encarcerados por acusações mais graves.

- Um cara está aqui por tentativa de assassinato de um policial de Nova Orleans - disse Achord.

- Ele estava envolvido em um tiroteio com a polícia de Nova Orleans em um incidente onde o oficial matou quatro a tiros.

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- Temos outro cara aqui que na noite passada foi pego atirando contra um helicóptero.

Em outro caso, um sem-teto é acusado de estuprar uma mulher em uma rua deserta do centro da cidade. A prisão temporária pode abrigar até 700 detentos.

Os acusados por crimes vão à prisão de Angola se forem condenados. Cerca de 90% dos prisioneiros de Angola, atualmente 5.108, costumam morrer ali.

Desde que o Katrina devastou Nova Orleans e outras cidades da Louisiana, outros 2000 prisioneiros foram temporariamente transferidos para a penitenciária de Angola.

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