Os Estados Unidos e a Rússia prometeram na terça-feira ampliar sua cooperação em energia nuclear, tornar a energia nuclear disponível a outros países e reduzir suas próprias armas nucleares estratégicas ao nível mais baixo possível.

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O objetivo da iniciativa é capitalizar e moldar a crescente demanda por energia nuclear e responder às queixas de que Moscou e Washington, donos dos maiores arsenais nucleares, estariam desejosos de manter sua dominação.

Mas especialistas imediatamente criticam a proposta.

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Empresas de ambos os países podem lucrar imensamente com o aumento do consumo de energia nuclear.

O negociador norte-americano Robert Joseph disse que mais de 12 países estão interessados em reatores nucleares e que "agora é hora de ajudar a moldar suas decisões de modo a avançar nossos interesses comuns".

Os presidentes George W. Bush e Vladimir Putin consideram que a energia nuclear tem um papel central no futuro e que uma nova iniciativa "diz respeito a atender às exigências energéticas do mundo, desenvolver e ajudar as nações a desfrutarem dos benefícios da energia nuclear", afirmou ele.

O objetivo, completou, é presentear os países que cumprem as regras internacionais com "uma oferta atraente para adquirir reatores nucleares sem a necessidade de buscar o enriquecimento e processamento [local de material nuclear, que pode ser usado em armas]."

Em nota divulgada um dia depois do fim da cúpula Bush-Putin no Maine, os dois países anunciaram uma cooperação nuclear bilateral formal e listaram dez formas de cumprir a promessa de maior cooperação com outros países.

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