A Rússia manteve sua posição de não intervir na Síria neste sábado (19), quando os líderes do G-8 tentaram fazer uma declaração conjunta para colocar maior pressão sobre o regime do presidente Bashar al-Assad, informou a AFP.
"Não é possível mudar o regime por meio da força", disse o enviado do Kremlin à África, Mikhail Margelov, acrescentando que os líderes dos oito países industrializados reunidos em Camp David, nos Estados Unidos, ainda precisam chegar a um acordo sobre a Síria em sua declaração final da reunião.
"Temos que dar a oportunidade aos sírios de resolverem seus problemas sozinhos", disse Margelov. Apesar disso, o enviado criticou o governo sírio, dizendo que usou "ideias realmente criativas" para resolver a crise. "Está claro que as últimas eleições não acabaram com a crise política da Síria", afirmou, referindo-se às eleições legislativas de 7 de maio. "Em minha opinião, vai demorar muito tempo para a situação chegar a um fim."
Os confrontos na Síria continuam mesmo após o cessar-fogo mediado pelo enviado das Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Kofi Annan. Mais de 12 mil pessoas, a maioria civis, morreram desde o início do levante contra o regime de Assad em março de 2011, inclusive 900 pessoas após o cessar-fogo. Aliada de longa data de Damasco, a Rússia atraiu críticas por vetar duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra Assad. As informações são da Dow Jones.
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