O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu que o seu país vai fazer todo o possível para acabar com o conflito na Ucrânia, que parece ter sido o responsável pelo acidente que matou todos os 298 passageiros do voo MH17 da Malaysia Airlines na quinta-feira passada.
Em um discurso publicado no site do Kremlin às 1h40 (hora local de Moscou, 18h40 em Brasília), Putin pediu que "todas as pessoas responsáveis pela segurança na região aumentem a sua responsabilidade para com o seu povo e os povos dos países cujos cidadãos morreram no acidente".
"A Rússia fará todo o possível para mudar o atual conflito no leste da Ucrânia da fase militar que se vê hoje para um cenário em que todas as partes sentem em uma mesa de discussão e cheguem a uma resolução por meios exclusivamente pacíficos e diplomáticos", escreveu Putin.
Putin não colocou a culpa direta sobre as forças de segurança da Ucrânia, mas disse que a derrubada do avião foi consequência das hostilidades renovadas depois que o cessar-fogo proposto em junho falhou. Em seu discurso, que foi escrito depois de uma série de conversas telefônicas com os líderes de Reino Unido, Holanda, Austrália, França e Alemanha, Putin se absteve de mencionar a autoproclamada República Popular de Donetsk, mas referiu-se à região pela descrição geográfica usada pelos separatistas - Donbas.
O presidente russo também pediu a "completa e absoluta segurança da comissão internacional" no local do acidente e apelou pela criação de corredores de segurança para os peritos consigam chegar ao local do acidente.
"É necessário garantir que um grupo de pleno direito de peritos, sob a coordenação da Organização Internacional de Avião Civil, trabalhe no local do acidente", disse o presidente russo.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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