França e Brasil adotaram uma política comum para a reunião sobre aquecimento global que será realizada em dezembro em Copenhagen, informou o presidente francês Nicolas Sarkozy, no sábado. Segundo ele, os dois países irão lançar uma campanha internacional para que outros países sigam suas propostas ambiciosas. "Queremos que Copenhagen seja um sucesso e não um acordo fechado como se fosse uma liquidação", disse.
Na sexta-feira, o Brasil anunciou que irá oferecer um corte voluntário entre 36% de 39% nas emissões de gás que provocam o efeito estufa durante a conferência que se realiza entre 7 a 18 de dezembro. O Brasil é o quarto maior emissor de gases de efeito estufa do mundo.
O chefe da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, saldou o compromisso brasileiro dizendo que, "com esta decisão, o Brasil está entre os primeiros países emergentes a realizar tal proposta". Ele disse também que este é um passo potencialmente decisivo para se obter um acordo global em Copenhagen em dezembro e para se ter sucesso na luta contra mudanças climáticas.
Sarkozy disse também que ele a chanceler alemã Angela Merkel irão se encontrar com o primeiro ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen na próxima semana. Loekke será o anfitrião da conferência. Depois, o presidente francês deverá visitar o Brasil.
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