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Veja que a OMS pode elevar o nível de risco de pandemia para nível de risco 5 |
Veja que a OMS pode elevar o nível de risco de pandemia para nível de risco 5| Foto:

Genebra - Com novos casos confirmados na Espanha, no Reino Unido, na Nova Zelândia e em Israel, a Organização Mundial da Saúde (OMS) contabilizou ontem 105 pessoas infectadas pela gripe suína em sete países. A organização advertiu que o vírus continua a se propagar e pediu aos países que se preparem para uma pandemia global.

Com exceção do México, onde a OMS confirmou sete mortes – e não 20, como chegou a ser divulgado pelo próprio governo mexicano –, em todos os demais países os casos são de manifestações brandas do vírus. Os pesquisadores da organização ainda não sabem explicar por que a doença apresentou sintomas muito mais graves no México do que fora de suas fronteiras. Eles estudam o perfil dos infectados para obter alguma pista.

Enquanto alguns pacientes nos EUA se recuperaram sem sequer receber medicamento, outros no México desenvolveram pneumonias severas que levaram à morte.

Além do alcance geográfico, o que preocupa os especialistas é a alta capacidade do novo vírus de se transmitir entre humanos. Foram revelados casos de estudantes em Nova Iorque que pegaram a doença sem ter estado no México, o foco principal do vírus. Eles teriam sido contagiados pelo contato com pessoas que estiveram no país.

A organização confirmou ontem o segundo caso na Espanha, dois casos no Reino Unido, dois em Israel e três na Nova Zelândia. Assim, chegou a 7 o número de países afetados, com México (26), EUA (64) e Canadá (seis) no topo da lista. A Costa Rica anunciou 1 caso, mas a OMS não confirmou.

Números oficiais

Keiji Fukuda, diretor-geral assistente da OMS, explicou que o organismo só conta os casos confirmados em laboratório e comunicados pelos países. "Há muitos números flutuando’’, disse Fukuda, advertindo para o risco de informações infladas aumentarem a confusão em torno do vírus.

Na segunda-feira a organização elevou seu nível de alerta de 3 para 4 (numa escala de 6), indicando que o risco de pandemia era significativo. Além disso, admitiu que já não era mais viável conter a propagação do vírus, e que o foco das ações deveria ser a redução dos efeitos.

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