Subiu para ao menos cem pessoas o total de mortos nesta quarta na explosão de um carro-bomba em um mercado feminino de Peshawar, principal cidade do noroeste do Paquistão. O número de feridos ultrapassa 200. Este é o mais recente ataque no país em um momento em que o Exército combate militantes islâmicos ao longo da fronteira com o Afeganistão. O atentado também coincidiu com a chegada da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, para uma visita oficial ao Paquistão. Ela desembarcou na capital, Islamabad, cerca de três horas antes do ataque.
Nenhum grupo reivindicou até o momento a responsabilidade pelo atentado, mas Peshawar tem sido palco de muitos dos ataques realizados por militantes islâmicos neste mês, em uma escalada sangrenta que já matou mais de 500 pessoas. O governo paquistanês atribuiu a carnificina a militantes islâmicos dispostos a vingar a ofensiva militar em andamento.
Hillary, em entrevista concedida logo depois dos atentados, afirmou que os EUA ficarão ao lado do Paquistão na luta contra "grupos extremistas brutais". "O Paquistão está no meio de um combate aos grupos extremistas brutais e obstinados, que matam pessoas inocentes e aterrorizam comunidades", afirmou Hillary. "Daremos a vocês (Paquistão) a ajuda que necessitarem", acrescentou. Com informações da Dow Jones
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