O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse nesta terça-feira (1º), durante reunião da Comissão de Relações Exteriores da Casa, que foi convidado para integrar a missão humanitária que foi interceptada por Israel nesta segunda-feira (31), deixando ao menos nove mortos e vários feridos.
"Eu havia considerado esse convite, mas disse que não poderia me ausentar dos trabalhos do Senado por 15 dias", afirmou Suplicy. O senador, no entanto, não informou quem o teria convidado para a viagem.O senador petista disse que chegou a conversar com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sobre a possibilidade de viajar, mas foi alertado sobre as votações importantes para o governo, como o marco regulatório do pré-sal, e por isso decidiu ficar. "Resolvi ficar. Vai que perdessemos a votação por um voto", explicou Suplicy.
Ataque
Nesta segunda, forças da Marinha de Israel lançaram um ataque contra uma frota humanitária integrada por ativistas de diferentes países que se dirigia a Gaza para entregar produtos de primeira necessidade e medicamentos aos palestinos. A operação das forças israelenses resultou na morte de ao menos nove agentes humanitários e deixou vários feridos, entre ativistas e soldados de Israel.
A ação resultou na detenção de 480 ativistas, que foram levado para Ashod, ao sul de Israel. O grupo seria interrogado nesta terça. Outras 48 pessoas que também estavam nos navios e foram detidas esperavam no Aeroporto Internacional Ben Gurion para serem deportadas a seus países de origem, anunciou a rádio pública israelense.
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