Cerca de cem famílias fugiram da cidade de Hama, no centro da Síria, temendo a repressão militar após grandes protestos recentes contra o regime do presidente Bashar Assad, afirmou nesta quinta-feira o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. Segundo o grupo, nas últimas horas cerca de mil pessoas deixaram Hama, onde as tropas sírias mataram 23 civis desde a última terça-feira.
A multidão seguiu para Salamiyah, cidade a 30 quilômetros de Hama e 210 quilômetros ao norte de Damasco, capital do país. As autoridades atuam para reprimir os protestos em Hama, tradicional foco de oposição ao governo central, e posicionaram tanques nas entradas principais da cidade, exceto no norte.
Ammar Qurabi, chefe da Organização Nacional pelos Direitos Humanos, disse hoje que a situação está piorando em Hama, com operações de busca, homicídios e prisões na cidade. O jornal Al-Watan, próximo do regime, afirmou que o quadro em Hama era calmo e as barricadas nas ruas haviam sido desmanteladas. O diário disse que autoridades disseram aos manifestantes para evitar confrontos e deixar as ruas desimpedidas, para que os moradores possam trabalhar, de maneira a evitar uma operação militar como "último recurso". As informações são da Dow Jones.
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