Forças de segurança sírias mataram a tiros duas pessoas e deixaram sete feridas ao abrirem fogo para conter manifestações contra o governo do presidente Bashar Assad na província de Deraa, sul do país. Uma pessoa morreu na cidade de Inkhil e a segunda foi morta em Al-Herak, um subúrbio da cidade de Deraa, que tem o mesmo nome da província, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres.
Há também relatos de disparos feitos num bairro de Damasco quando milhares de pessoas foram para as ruas de todo o país para pedir o fim do governo de Assad. Segundo o Observatório e os Comitês de Coordenação Locais - grupo que documenta os protestos - as manifestações também ocorreram após as orações de sexta-feira na cidade central de Homs, em Latakia, na costa do Mediterrâneo, e em Deir el-Zor, no leste.
Os Comitês disseram que ocorreram tiroteios no bairro de Qadam, em Damasco. Não há informações sobre mortos ou feridos. Segundo a televisão síria, quatro policiais foram feridos por homens armados na vila de Inkhil, no sul do país. Grupos de direitos humanos e testemunhas afiram que as tropas sírias mataram mais de 1.800 civis desde meados de março.Sanções da UE
A União Europeia (UE) estuda impor mais sanções econômicas à Síria, incluindo um possível embargo às importações de petróleo. O porta-voz Michael Mann disse nesta sexta-feira que um comitê de polícia econômica estuda várias opções para o que pode ser a quinta rodada de sanções contra o regime de Assad.
Um embargo ao petróleo sírio se alinharia às mais recentes medidas dos Estados Unidos contra o governo da Síria, que inclui a proibição de importações de petróleo e derivados provenientes do país.
A maior parte do petróleo sírio vai principalmente para países europeus como Alemanha, Itália e França. Se a UE implementar as sanções, a medida vai reduzir significativamente os recursos do governo. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião