A União Europeia (UE) determinou nesta segunda-feira (8) a imposição de um embargo de armas aos rebeldes houthis do Iêmen e a estensão das sanções diplomáticas contra um de seus líderes e um filho do ex-presidente Ali Abdullah Saleh, em linha com uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas de abril.

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A ONU ampliou sanções contra os houthis e impôs um embargo de armas em uma tentativa de ajudar a conter a ofensiva que os permitiu controlar a maior parte do país.

O Conselho da UE informou em comunicado que decidiu proibir o visto e congelar os ativos em território comunitário do líder dos rebeldes houthis, Abdul Malik al Houthi, e de Ahmed Saleh, filho do presidente anterior do país.

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Segundo a entidade, Ahmed “teve um papel fundamental na hora de facilitar a expansão militar do movimento houthi, aliado com unidades do exército leal ao ex-presidente Saleh”.

Desde o dezembro, o antigo presidente do país e outros dois membros do movimento dos houthis continuam sob as mesmas restrições da UE. Além disso, o Conselho determinou a aplicação de um embargo de armas “contra as pessoas e entidades submissas a essas restrições”.

A proibição também abrange o veto de assistência técnica e financeira relacionadas a atividades militares. A UE também condenou as ações unilaterais de desestabilização empreendidas pelos houthis e pelas forças leais ao ex-presidente Saleh, e pediu a suas forças para deter imediatamente o uso da violência.

“A UE considera que apenas um amplo consenso político alcançado por meio de negociações inclusivas pode proporcionar uma solução sustentável, restaurar a paz e preservar a unidade, a soberania, a independência e a integridade territorial do Iêmen”, ressalta o comunicado.

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Uma coalizão liderada pela Arábia Saudita bombardeia desde março posições dos rebeldes houthis, que controlam a capital Sana e vastas regiões do país para evitar que os insurgentes dominem a cidade de Áden, a principal do sul e reduto das forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Pelo menos 44 pessoas morreram no domingo e 180 ficaram feridas em bombardeios da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita contra a sede do comando do exército iemenita, no centro de Sana.