O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, se desculpou neste fim de semana ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, após um impasse diplomático devido a comentários nos quais Biden sugeriu que a Turquia permitiu que militantes atravessassem o país entrassem na Síria.
Biden falou com Erdogan ontem para reformular comentários que fez na quinta-feira na Universidade de Harvard, disse a Casa Branca. O vice-presidente "se desculpou por qualquer implicação de que a Turquia e outros aliados e parceiros na região tenham abastecido ou facilitado o crescimento do (grupo Estado Islâmico) ou de outros extremistas violentos na Síria", ressaltou a Casa Branca.
Biden tem com frequência saído do script de seus discursos. Às vezes, seus comentários descuidados acabaram finalmente ajudando a Casa Branca, como quando ele manifestou apoio ao casamento gay em maio 2012. No entanto, em outras vezes, as afirmações criam uma dor de cabeça para o governo norte-americano.
Desta vez, em uma sessão de perguntas e respostas, após um discurso na Escola do Governo Kennedy da Universidade de Harvard Biden fez uma longa defesa das ações do governo Obama no combate à ameaça terrorista no Iraque e na Síria.
Ele disse que os líderes no Oriente Médio têm estado relutantes em interromper o abastecimento e a ajuda a oponentes do regime Assad na Síria. "Nós não conseguimos convencer os nossos colegas a deixar de abastecê-los", disse Biden. Mas agora, com o crescimento dos militantes do Estado Islâmico, afirmou o vice-presidente, os Estados na região têm apoiado o plano do governo de combater os grupos extremistas. Fonte: Dow Jones Newswires.
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