As tropas governamentais sírias bombardeavam sem trégua nesta quarta-feira a cidade rebelde de Rastan (centro) e pelo menos seis pessoas morreram em diversos atos de violência no país, anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Três pessoas morreram na explosão de uma bomba contra um ônibus na estrada que segue até o aeroporto internacional de Damasco, segundo o OSDH, que não soube informar se o veículo era militar ou civil.
As tropas oficiais prosseguiam com os ataques contra Rastan, cidade que abriga um grande número de comandantes insurgentes.
A cidade, cercada pelo Exército e quase totalmente abandonada pelos habitantes, está há vários meses fora do controle das tropas governamentais, que tentaram em diversas oportunidades, em vão, retomar o comando. No dia 14 de maio, 23 soldados morreram em uma tentativa de avanço.
Na província de Deraa, berço do protesto contra o regime de Bashar al-Assad no sul do país, um civil morreu em um tiroteio. Na mesma região, as forças militares prenderam vários jovens em Sheikh Meskin.
Também foram registradas as mortes de civis em Aleppo (norte) e Quseir, na província de Homs (centro).
Além disso, uma forte explosão foi registrada na capital Damasco, segundo o OSDH, que não revelou mais detalhes.
Os combates ficaram mais intensos nas proximidades de Damasco e nas regiões de Aleppo e de Idleb (noroeste) nos últimos dias, apesar da presença de 270 observadores da ONU que até o momento foram incapazes de impor o respeito da trégua exigida pelo plano de paz do emissário internacional Kofi Annan, que entrou em vigor em 12 de abril.