A viúva do voluntário britânico David Haines, decapitado por jihadistas do Estado Islâmico (EI) em setembro, chamou neste domingo (7) os carrascos de seu marido de "monstros" e "covardes".

CARREGANDO :)

Em entrevista à emissora "Sky News", Dragana Haines, confessou que não conseguiu ver o vídeo completo do assassinato do EI, mas considerou "covarde" decapitar alguém que ajoelhado e amarrado.

"Eles acham (os jihadistas) que são valentes, mas isso não é coragem. É um ato covarde decapitar alguém que tem suas mãos amarradas às costas e está ajoelhado", declarou a viúva.

Publicidade

Na sua opinião, covardia é "decapitar alguém que está indefeso", um ato que não pode ser feito por um "ser humano, mas por um monstro ou algo parecido", disse.

David Haines, de 44 anos, era um engenheiro militar que deixou a Real Força Aérea (RAF) britânica há 15 anos para se dedicar à cooperação humanitária.

Haines, pai de uma adolescente de uma relação anterior, estava casado desde 2010 com sua segunda mulher, Dragana, de origem croata, que conheceu durante o trabalho nos Bálcãs e com quem tinha uma menina de quatro anos.

Além do vídeo de Haines, o EI divulgou nos últimos meses outros filmes com as execuções dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e as do voluntário americano Peter Kassig e do voluntário britânico Alan Henning.

Outro cidadão do Reino Unido, o fotojornalista John Cantlie, apareceu recentemente em outros vídeos de EI que sugerem que terá a mesma sorte que os outros ocidentais decapitados.

Publicidade
Veja também
  • Repórteres Sem Fronteiras pede para que EUA reformulem política
  • Biden alerta sobre "antissemitismo" e crescente campanha contra Israel
  • Estado Islâmico invade base aérea no leste da Síria
  • Polícia do Irã define como mulheres devem se vestir neste inverno
  • Suíço escapa após 2 anos como refém de terroristas nas Filipinas
  • Refém norte-americano é morto em tentativa de resgate no Iêmen
  • Alemão é condenado à prisão por se unir ao Estado Islâmico
  • Diplomatas de todo o mundo discutem combate ao Estado Islâmico