O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, convocou no domingo (26) os soldados e oficiais de alto escalão a rebelar-se contra a cúpula militar que o expulsou do país há quase um mês com um golpe de Estado.
Zelaya está na Nicarágua, em Ocotal, perto da fronteira com Honduras, avaliando estratégias para regressar ao país e retomar o poder.
"Essa cúpula militar deve ter logo ... uma reação dos militares que estão nas diferentes brigadas", disse Zelaya em Ocotal, em declarações transmitidas pela rádio local Globo.
"Como comandante-geral das Forças Armadas peço aos militares patriotas que pensem em seus filhos, que pensem em sua família, que se rebelem contra Romeo Vásquez", afirmou, referindo-se ao chefe do Estado Maior das Forças Armadas de Honduras.
Vásquez foi destituído por Zelaya poucos dias antes do golpe, depois que militares se recusaram a mobilizar urnas para uma consulta popular com a que o presidente pretendia abrir caminho para sua reeleição presidencial.
O chefe militar foi restituído pela Suprema Corte de Justiça dois dias antes do golpe de Estado.
- Manifestações em apoio a Zelaya diminuem na fronteira
- Zelaya promete acampar na fronteira da Nicarágua
- Governo hondurenho estende toque de recolher perto da fronteira com Nicarágua
- Zelaya insiste e busca rotas para regressar a Honduras
- Lula telefona para Zelaya e deseja "boa sorte"
- Presidente deposto cruza a fronteira rumo a Honduras, mas logo recua
Made in Brasil: PCC cresce cada vez mais nos Estados Unidos
União Europeia e ONU trabalham com organização islâmica para impor censura e “leis de blasfêmia”
Parte da oposição quer candidatura própria à sucessão de Lira, mas enfrenta resistência no PL
Mais inflação a caminho: seca e queimadas estão elevando preços no Brasil