O Ministério da Saúde divulgou uma nota no início da tarde desta quarta-feira (13), no qual diz ter recebido "com grande pesar a confirmação da morte da fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança Internacional, Zilda Arns, no tremor de terra ocorrido na terça-feira (12) no Haiti". A pasta considera "exemplar para todos os brasileiros" a trajetória da médica catarinense que escolheu como missão de vida a saúde pública.

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"A atuação desta grande mulher e grande sanitarista brasileira foi essencial para elevar a criança a uma condição prioritária dentro das políticas públicas brasileiras", diz o ministro José Gomes Temporão na nota. "Morreu em missão, como viveu toda a sua vida."

Ao longo das últimas décadas, Zilda tornou-se uma personalidade em ações na defesa da saúde, bem-estar físico e mental das crianças e da população brasileira, tendo recebido prêmios nacionais, como a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz, conferida em novembro passado pelo ministro Temporão, além de prêmios internacionais.

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Segundo o Ministério da Saúde, ela era defensora da criação de uma fonte de recursos permanente para o Sistema Único de Saúde (SUS) e foi conselheira pelos últimos 18 anos do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A atuação da médica também é classificada como fundamental para a sustentação de práticas hoje arraigadas no SUS, como o controle social e o cuidado com a saúde indígena.

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