À parte a questão ética e de respeito que deveria haver em uma reunião da Câmara dos Deputados, o tumulto causado no plenário quando da realização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na qual o funcionário Márcio Martins de Oliveira soltou cinco ratos na presença do (agora preso) tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no último dia 9, é o retrato deste governo petista, cujos componentes assaltam o país e fogem, como camundongos, da Justiça. Ou escalam juízes como Dias Toffoli, ligado a chefões do partido e cuja capacidade é altamente questionável, para julgar casos como o do petrolão.
Por quanto tempo o PT pensa que continuará enganando os brasileiros? E quanto tempo os brasileiros permitirão este teatro que infelicita a nação? Será que os petistas não perceberam que seu discurso “me engana que eu gosto” não engana mais? Ou até quando teremos de ouvir Dilma, Lula, Zé Dirceu, Rui Falcão, Vaccari et caterva afirmarem, com a maior cara de pau, que nada têm a ver com mensalão, petrolão e outros roubos escabrosos que tomaram conta e infelicitam o Brasil? O pior é que eles sempre encontram um jeitinho, com a complacência de alguns membros do Judiciário, de posar como vítimas e revolucionários da história.
Sob a batuta de Lula, eles compraram todo mundo na montagem do mensalão. Houve condenações pelo STF, mas as prisões foram sendo, aos poucos, relaxadas... Também sob a inspiração lulopetista e com Dilma à frente da Petrobras desde quando presidia o Conselho de Administração da empresa, eles saquearam e dilapidaram o que antes era tido como um orgulho do Brasil.
O Brasil foi tomado de assalto por um bando de corruptos que está no poder há 12 anos
Mas Dilma, orientada por seus marqueteiros e pela bússola de seu partido, discursa como se fosse uma heroína, que está defendendo a Petrobras das elites que querem privatizá-la. Joga a culpa na “elite” e se diz ardorosa e teatralmente contra qualquer corrupção. Dilma parece esquecer que foi na gestão de seu guru Lula que ela, como ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da empresa, iniciou o fim da Petrobras. E, por mais que insistam em dizer o contrário, os dois são os verdadeiros algozes da empresa.
A verdade é uma só: o Brasil foi tomado de assalto por um bando de corruptos que está no poder há 12 anos e que, sem disfarces, além de roubar o país, quer transformar a República brasileira em uma república socialista bolivariano-cubana, dinamitando nossa economia, controlando a imprensa, abrindo nossas fronteiras para exércitos esquerdistas e conclamando o MST, a CUT, a UNE e seus outros agregados, a maioria apaniguada pelos cofres públicos, para fazer frente aos ataques da população brasileira, que eles minimizam e dizem vir “das elites”.
Mas o Brasil está respondendo a esse partido, seus líderes e seus seguidores. As manifestações anticorrupção, anti-PT e anti-Dilma de 15 de março e 12 de abril foram espontâneas e juntaram pessoas de todas as classes sociais. As manifestações pró-Dilma que as antecederam foram manipuladas por esse governo que teve de chamar, intimar, pagar puxa-sacos e sindicalistas, manifestantes de carteirinha, funcionários públicos obrigados a comparecer num evento partidário. Respondendo a Lula, que estimulou o irresponsável João Pedro Stédile a “colocar seu exército nas ruas”, o general de Exército Gilberto Rodrigues Pimentel, presidente do Clube Militar, repudiou o boquirroto ex-presidente, dizendo que o Brasil só tem um exército, o Exército de Caxias.
O Brasil não deve e não ficará alheio à corrupção e à anarquia petista. O Brasil é muito maior que o PT.