Bancos de Curitiba e região terão que adotar medidas preventivas contra a gripe A

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) conseguiu liminar na Justiça do Trabalho, nesta sexta-feira (7), para que os bancos de Curitiba e região metropolitana tenham que adotar medidas preventivas contra a gripe A H1N1. O objetivo da medida é evitar a disseminação dos vírus entre os empregados dessas instituições e também entre os clientes.

A ação foi proposta pela procuradora do trabalho Margaret Matos de Carvalho. Os bancos terão 48 horas para providenciarem as questões preventivas, a partir do momento que forem notificados oficialmente.

De acordo com o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, uma das principais medidas que deverá ser adotada será a restrição do fluxo de clientes dentro dos bancos. A agência que tiver até quatro caixas manuais – nos quais o atendimento é feito por bancários - permitirá que dez clientes fiquem no interior dos bancos, com cinco a oito caixas o número de clientes sobe para vinte.

Outras ações serão: disponibilização de álcool gel (70%) ou álcool líquido (70%) para higienização das mãos tanto para os funcionários quanto para os clientes; atendimento médicos aos empregados com sintomas da nova gripe e também às colaboradoras grávidas. Além disso, os bancos terão que disponibilizar lenços descartáveis de papel e máscaras cirúrgicas aos empregados e também aos funcionários terceirizados.

Se a determinação judicial não for cumprida, os bancos terão que pagar multa diária de mil reais para cada agência que não adotar as medidas preventivas contra a gripe suína.