Comércio opera normalmente
A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) desmentiu ontem o boato que circula na internet sobre o fechamento temporário de estabelecimentos por causa da gripe A. A entidade, que representa aproximadamente 2,7 mil supermercados em todo o Paraná, garante que essa possibilidade nem sequer está sendo considerada. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também descarta pedir o fechamento de qualquer tipo de comércio ou áreas de lazer.
Médicos podem receitar Tamiflu
A partir de agora, os médicos de Curitiba passam a ter autonomia para prescrever o medicamento Tamiflu, indicado no tratamento da gripe A (H1N1). A decisão foi anunciada ontem pela prefeitura, depois da reunião do Comitê de Controle e Prevenção da Influenza A. Antes os médicos só podiam receitar o remédio para pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) ou do grupo de risco (crianças menores de dois anos, idosos acima de 60 anos ou portadores de doença prévia).
Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A
As escolas das redes de ensino estadual, municipal e particular do estado do Paraná decidiram adiar o retorno às aulas por mais uma semana. A medida é para evitar um aumento dos casos da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, no Paraná. Com isso, cerca de 3,8 milhões de alunos matriculados nas três redes de ensino e também nas universidades só devem retornar às aulas no dia 17 de agosto. A Universidade Federal do Paraná, as universidades estaduais, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e outras instituições de ensino superior particulares já anunciaram mais uma semana sem aulas. Em Curitiba, 15 cursos pré-vestibulares também permanecem sem aulas na próxima semana.
A medida foi anunciada primeiramente pela rede de ensino de Curitiba, na tarde de ontem. De acordo com a secretária de Educação de Curitiba, Eleonora Fruet, foi instituído na capital o Comitê de Controle e Prevenção da Influenza A, formado por uma equipe multidisciplinar que faz a avaliação e o monitoramento da doença. "Não estamos no nível de calamidade, mas a avaliação é que nesse momento seria mais prudente adiar as aulas por mais uma semana", diz.
A secretária afirma que os dez dias letivos que se passaram por causa da suspensão das aulas não serão perdidos. "O Conselho Municipal de Educação vai decidir qual será a melhor forma de reposição", afirma.
Uma nova avaliação do comitê deve ser feita na quarta e na quinta-feira da semana que vem para decidir se a suspensão das aulas será prorrogada mais uma vez.
Enem
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Luciano Ducci, o comitê irá solicitar ao Ministério da Educação (MEC) um pedido de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para ocorrer nos dias 3 e 4 de outubro. Os diretores dos cursos pré-vestibulares também encaminham a solicitação de adiamento do Enem e do vestibular da Universidade Federal do Paraná. "Só não retornaremos no dia 17 se houver adiamento das provas", disse o vice-presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR), Jacir Venturi.
A secretária de Educação do Paraná, Yvelise Arco-Verde, disse que a decisão do adiamento da suspensão das aulas nas 2,1 mil escolas estaduais e 400 conveniadas ocorreu por decreto governamental e seguiu orientação da Secretaria Estadual de Saúde. "A nova gripe está aí e não há espaço mais adequado para informar do que a própria escola", diz. A secretária ainda anunciou que no retorno das aulas será implantado o programa Cuidadores da Gripe, no qual funcionários serão capacitados para identificar os primeiros sintomas da doença em alunos, professores e funcionários das escolas.
A seção Paraná da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PR) também recomendou ontem que todas as escolas das redes municipais de ensino mantenham a paralisação das aulas. De acordo com o presidente da Undime-PR, Cláudio Aparecido da Silva, a medida atinge 1,05 milhão de alunos. Até ontem apenas três cidades paranaenses Maringá, Paiçandu e Realeza não tinham aderido à suspensão.
Particulares
O Sinepe, que representa as escolas particulares do estado, anunciou que o adiamento da volta às aulas partiu de uma recomendação das autoridades de saúde. A decisão foi tomada em reunião com representantes de 200 estabelecimentos na tarde de ontem. A orientação do Sindicato é que as escolas continuem sem aulas até 17 de agosto. "Só retornaremos às aulas após um posicionamento positivo das autoridades de saúde", diz o presidente do Sinepe-PR, Ademar Pereira Batista.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião