Tira-dúvidas
Durante dez dias (entre 27 de julho e 5 de agosto), os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal suas dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Veja as respostas dos especialistas :
- Imprima o cartaz com as principais informações sobre a Gripe A
- Paraná tem a maior mortalidade do país
- MPF entrará com ação contra Comitê da Gripe A de Cascavel
- Alunos das redes pública e privada retomam rotina de aulas nesta segunda-feira
- Em dois dias, número de internados pela nova gripe sobe de 48 para 106
- MPT recomenda afastamento imediato de trabalhadores com sintomas da gripe A
- Queda de 50% na procura por atendimento revela pandemia sob controle
Ponta Grossa - Os 39 médicos do Programa Saúde da Família (PSF) que entraram em greve ontem em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, afirmaram que vão manter o atendimento de casos suspeitos da nova gripe no centro de triagem do Pronto Socorro Municipal, apesar de não concordarem com a estratégia da prefeitura de centralizar os pacientes gripados numa única ala. Durante a greve, que não tem prazo para acabar, metade dos postos de saúde atenderá normalmente e a outra metade receberá apenas os casos suspeitos de gripe suína. Os maiores prejudicados são os pacientes que tinham consultas eletivas (não emergenciais) marcadas, já que elas serão adiadas.
Na prática, os médicos do PSF só trabalham nos postos de saúde, mas devido à demanda causada pela nova gripe a prefeitura montou uma escala para que os profissionais também atendam no centro de triagem do Pronto Socorro Municipal. Para o médico Aloizio Camporez, a medida é uma "estratégia equivocada" da prefeitura porque favorece a aglomeração, que é um risco para a disseminação do vírus. O secretário de Saúde de Ponta Grossa, Winston Bastos, que classificou a opinião da classe médica como um simples "palpite", diz que a prefeitura orienta as pessoas a procurar outros meios de atendimento. "Mas, se os postos fecham cedo, aonde os pacientes vão? Ao Pronto Socorro."
A greve, que já ocorreu em junho, foi retomada para cobrar da prefeitura o acréscimo de R$ 1,9 mil ao rendimento, que é de R$ 8,7 mil para 40 horas semanais; melhores condições de trabalho e a descentralização dos atendimentos de gripe suína. Ontem, membros do Sindicato dos Médicos do Paraná reuniram-se com o promotor da área de saúde, Fuad Faraj, que recomendou aos médicos que voltassem ao atendimento normal. "As reivindicações são justas, mas o momento não é apropriado", considerou. Até agora, houve 23 casos confirmados da nova gripe e dois óbitos em Ponta Grossa.
Na próxima segunda-feira, às 14 horas, está marcada uma audiência entre o Sindicato e a prefeitura no Ministério Público do Trabalho para definir os rumos do movimento.
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