Em Londrina não foi confirmado nenhum novo caso da nova gripe de ontem pra hoje. Até agora 63 pessoas contraíram a doença. E a procura por atendimento médico diminuiu
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A queda de 50% na procura por atendimentos nas unidades de saúde de Londrina revela que a pandemia da gripe A H1N1 na cidade está controlada e que as pessoas estão mais conscientes. A avaliação é do secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian. Segundo ele, na última quinta-feira (14), 168 pessoas procuraram atendimento no Pronto Atendimento Municipal (PAM), que está funcionando como centro de referência. Há dez dias, a procura era de 320 pacientes.
"A situação está controlada e revela uma queda espontânea na demanda", afirmou Agajan. Segundo ele, entre os fatores que causaram essa queda de atendimentos, está o clima. "O fato de estar calor, sol gostoso e ausência de chuva, contribui muito para a queda dos casos clínicos de doenças respiratórias, como resfriados, faringites, laringites, entre outras."
Para o secretário, à medida que o tempo vai esquentando, a segurança em relação à baixa transmissão do vírus A H1N1 também cresce. "Já passamos maio, junho, julho e estamos em agosto. Normalmente o ciclo de uma epidemia é de seis semanas ou um pouco mais", avaliou Agajan.
O movimento em shoppings e cinemas também caiu. "A gente pede que as pessoas evitem aglomerações e algumas pessoas têm nos informado que o movimento caiu um pouco. Isso demonstra conscientização das pessoas", ressaltou o secretário.
Ao todo, a cidade tem 63 casos confirmados da doença e nenhuma morte genuinamente de Londrina.
Aulas
Pelo menos 63 mil alunos da rede estadual de ensino em Londrina devem voltar às aulas na segunda-feira (17). A determinação é do Núcleo Regional de Ensino (NRE), que implantou nas escolas a figura do chamado "cuidador". A pessoa escolhida foi capacitada durante esta semana para identificar alunos com gripe nas escolas estaduais.
A chefe do NRE de Londrina, a professora Márcia Lopes, afirmou que as escolas estão equipadas com máscaras, álcool em gel, além de materiais de higienização, como sabonetes e papéis toalha. "Os diretores foram orientados a providenciarem os kits de prevenção. Cada escola fez o investimento de acordo com a sua realidade", afirmou.
O mesmo vale para as escolas particulares, que devem voltar as atividades na próxima segunda-feira (17). A recomendação é do Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares). Em Londrina, 20 mil alunos serão recepcionados com álcool em gel na entrada das escolas.
Rede municipal
A prefeitura de Londrinadecidiu manter a suspensão das aulas na rede municipal de ensino até o dia 23, com retorno das atividades no dia 24. De acordo com a secretária de Educação, Vera Lúcia Hilst, a manutenção da paralisação das atividades escolares foi uma recomendação da área da Saúde. "O secretário recomendou para que as crianças continuem em ambientes mais isolados e, por isso, decidimos que manter as escolas sem aula por mais uma semana", comentou.
UEL
Na tarde da quarta-feira (12), o Conselho de Administração da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiu manter a suspensão das aulas até o dia 28 de agosto, e serão retomadas a partir do dia 31 deste mês. O principal motivo da prorrogação das férias foi a grande quantidade de estudantes oriundos de outras localidades do país, de modo especial do interior de São Paulo. Ao todo, a universidade tem 12.831 alunos, dos quais, conforme o Conselho de Administração, 46% deles são de outras localidades.
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